Organização Financeira: entenda como fazer seu dinheiro render
[Este post é parceria com a Kalina da Jornada Rica]
Infelizmente, o Brasil não é reconhecido por ensinar organização financeira nas escolas. Isso realmente gera problemas quando se está na vida adulta e precisa lidar com o dinheiro.
Mas será que dá para aprender como lidar com o dinheiro mesmo depois de se tornar adulto?
Então, dá sim e é sobre isso que eu vou falar hoje.
Conteúdo
Como atingir um bom nível de Organização Financeira?
Primeiramente, você precisa entender que é muito comum você não saber quanto ganha e gasta, mas ACHAR que sabe. Não é tão simples quando você sabe que ninguém te ensinou como fazer.
Quando falamos de pessoas com renda variável, pode ter uma dificuldade maior na hora de fazer um planejamento para os próximos meses. Sendo assim o primeiro passo é fazer um balanço real da sua conta: saber as suas receitas e depois suas despesas.
Agora você deve estar pensando: “Eu já fiz isso mil vezes, e o dinheiro ainda assim não sobra!”.
Acredito em você, mas tenho certeza que você não levou tudo em consideração. Na maioria das vezes, as pequenas despesas são desconsideradas e quando somamos, se tornam grandes.
Saiba quanto você ganha
O quanto você ganha não é exatamente o total do seu salário, mas o que cai na sua conta. Não adianta dizer que ganha R$3000 se você só recebe R$2200 depois dos descontos. É muito importante levar em consideração o salário LÍQUIDO.
Dica extra: Uma renda extra como um serviço freelancer pode realmente fazer a diferença e te dar um retorno incrível! Aumentar a sua renda de modo saudável é um dos primeiros passos para a liberdade financeira.
Saiba quanto você gasta
Nessa etapa não adianta simplesmente jogar todas as suas contas fixas em uma planilha. Nós temos a tendência de ignorar vários gastos. Um deles são as taxas bancárias. Às vezes seu banco pode estar cobrando mais de R$50,00 por mês e você nem está percebendo.
Como muitos valores vêm aos poucos, ignoramos sem querer. O normal é encontrar despesas como assinaturas e serviços que você nem lembrava que tinha contratado.
Outro problema é quando falamos de gastos variáveis. A combinação cartão de crédito e surpermercado é um problema para muitos.
Quantas pessoas eu conheço que gastam tudo que tem em comida. Elas reclamam com falta de dinheiro mesmo dizendo que não estão gastando com coisas supérfluas.
Se você não vai ao supermercado com uma lista e não sabe exatamente o quanto vai gastar, é bem provável que você saia do orçamento.
Como temos a tendência de estourar o cartão de crédito e, esse mesmo cartão tem muito mais limite que a nossa renda, caímos na armadilha do pagamento mínimo. Não considere o cartão de crédito como extensão do seu salário.
Faça um balanço realista
Após entender o quanto realmente você ganha e gasta está na hora de fazer a conta. Dificilmente alguém que nunca fez esse balanço acerta o valor no final do mês.
Ou deixam o balanço no zero a zero e se houver um imprevisto acaba se endividando. Ou então querem cortar tudo mas fica impossível viver.
Sendo assim, vou te dar algumas dicas para te ajudar. Primeiramente, passe a viver um degrau abaixo do que você pode.
Não é porque você ganha R$2000 que você deve gastar R$2000 reais. O ideal é que pelo menos você tenha 20% da sua renda para guardar e fazer investimentos.
Isso pode significar correr atrás de um aluguel mais barato, colocar o filho em uma escola pública, por exemplo. Se isso for demais para você, tente pedir uma bolsa ou desconto maior.
Corte gastos excessivos com comida. Se puder, leve um almoço de casa para o trabalho, esqueça a ideia de pagar muito para comer em restaurantes.
Organização Financeira é como faxinar uma casa. Dá trabalho mas quando tudo está pronto, a sensação é ótima!
Acabe com suas dívidas, crie uma reserva e então invista
Muitas pessoas reclamam porque estão longe de ter uma liberdade financeira. Mas com uma organização financeira e disciplina, é possível chegar lá.
Primeiramente, nós temos um compromisso de acabar com tudo aquilo que nos faz pagar juros. Ou seja, dívidas. Elas são realmente atrapalham a nossa tão sonhada liberdade financeira.
Para fazer isso tente juntar 30% da sua renda e não caia na armadilha de renegociações que sem pensar que vão te cobrar 150% de juros. Espere ter um valor grande e depois renegocie. Mesmo que ele não cubra a dívida, você poderá parcelar o resto em poucas vezes, tomando menos prejuízo.
Depois de acabar com tudo, tente partir para a reserva de emergência. Nós temos imprevistos e precisamos estar prontas para eles. Por isso, ter uma reserva de emergência pode ser um dos melhores meios para ter uma vida financeira tranquila.
O normal é que essa reserva atinja a marca de 6 meses à 1 ano do valor de gastos mensais. Assim, se você ficar desempregada ou tiver algum problema sério, vai ter um bom tempo para se restabelecer.
Tudo vai depender da sua disciplina e disposição e saiba que valerá a pena!
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